O que é mais viável: PCH’s ou Grandes Centrais Hidrelétricas?


A maior parte do potencial hidrelétrico brasileiro não aproveitado (100 GW) é constituído por usinas de pequeno e médio porte e por aproveitamentos localizados na Amazônia (região Norte 50%). Em relação a usinas de pequeno porte, abaixo de 10 MW, este potencial é ainda mais importante se levarmos em consideração os reduzidos impactos sócio ambientais destes empreendimentos. Em função disso e de outros fatores relevantes, o setor elétrico vem concedendo paulatinamente maior atenção à contribuição das pequenas centrais hidrelétricas – PCH.

 

Teoricamente, por possuírem uma área inundada proporcionalmente menor em relação às grandes centrais hidrelétricas, o impacto das PCHs é menor. Porém, a localização destas, muitas vezes em tributários ou em porções superiores das bacias, pode afetar profundamente espécies endêmicas de peixes ou áreas de desova de espécies migradoras. O número de PCHs também é importante: ao se instalar diversas destas num mesmo rio, o impacto pode ser proporcionalmente maior à instalação de uma grande usina.
Em meio a tantas controvérsias e opiniões o que realmente é mais viável e favorável para um país onde o recurso hídrico é tão abundante?

49 comentários sobre “O que é mais viável: PCH’s ou Grandes Centrais Hidrelétricas?

  1. Grupo 4 : a favor das Grandes Centrais Hidrelétricas
    O Norte do país vem apresentando ótimo crescimento desde a década de 90. Além da Zona Franca de Manaus, que sem dúvida é um grande ponto industrial
    no país, temos Belém, que traz eventos e serviços inéditos para a região. E é a construção de uma Grande Central Hidrelétrica, Belo Monte, que trará energia suficiente
    para suprir essas duas grandes metrópoles. A energia gerada será suficiente para abastecer casas de 26 milhões de pessoas, a população equivalente à área Metropolitana
    de São Paulo! Será, indiscutivelmente, essencial para continuar o progresso da região Norte!

    • Grupo 3 – Contra as Grandes Centrais Hidrelétricas
      Algumas vantagens sobre as grandes centrais hidrelétricas como a sua alta capacidade de produção, suprindo a necessidade de grandes áreas foram abordadas, porém ao considerarmos a área alagada, a quantidade de comunidades afetadas, os gastos para transferir populações ribeirinhas para outro lugar, já é possível concluir que a construção de uma grande central causa muitos transtornos à população. Isso ainda é associado aos enormes gastos com o transporte dessa energia gerada a regiões distantes e a dificuldade ainda existente de conciliar os melhores locais geograficamente falando para a construção de uma central com os melhores lugares financeiramente falando.
      Tais problemas são bem menos acentuados nas hidrelétricas de pequeno porte, uma vez que degradam regiões menores, tem livre acesso às redes de transmissão (facilitando o transporte e consequentemente acesso à energia), e atendem às necessidades locais de produção de energia.

    • Grupo 3 – Contra as Grandes Centrais Hidrelétricas
      Se considerarmos uma região metropolitana com acentuado desenvolvimento que precisa de uma demanda maior de energia que a recebida, a espera pela construção de uma grande usina irá comprometer o crescimento. A PCH é uma boa solução já que sua construção é mais rápida (em torno de 18 meses) e a necessidade será atendida.

  2. A construção e a utilização de usinas hidrelétricas pode ter uma série de conseqüências negativas, que abrangem desde alterações nas características climáticas, hidrológicas e geomorfológicas locais até a morte de espécies que vivem nas áreas de inundação e nas proximidades. E isso independe do tamanho da usina! Afinal, levando em consideração uma usina grande,ou 7 pequenas, qual opção destruirá maior quantidade de ecossistemas? Com certeza a opção que escolhe destruir SETE ecossistemas do que somente um. E sem falar que, com devidos planejamentos ambientais, terá o mínimo de destruição possível.

    • Grupo 1- Contra as grandes centrais hidrelétricas

      O tamanho de uma usina está sim diretamente ligado aos impactos ambientais causados por ela , uma vez que sabemos que dependendo do tamanho da instalação os impactos causados serão irreparáveis.Logo uma pequena instalação pode sim causar impactos, mas por ter dimensões menores podem ser facilmente controlados , o que não acontece realmente nas grandes instalações.

    • Grupo 3 – Contra as Grandes Centrais Hidrelétricas
      Grandes problemas das Grandes centrais envolvem a grande degradação ambiental, altos custos para instalação, transtornos para a população local, altos custos para transportar toda a energia gerada, mudanças físicas e socioeconômicas na região, e muitas vezes não atendem às necessidades de populações mais distantes dessa grande central.
      Focando nesse ultimo problema, para essa comunidade distante da grande central, em que a transmissão de energia acaba sendo inviável a melhor solução é sem dúvida a pequena central hidrelétrica, uma vez que possui um custo relativamente pequeno em via aos benefícios gerados para a comunidade local que além da energia se estende a geração de empregos e também é um atrativo econômico para o local, possibilitando crescimento e desenvolvimento dessa região. Sem esquecer que a implantação de uma PCH é muito mais rápida.

  3. Grupo 4 : a favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

    As PCH’S são sem duvida uma forma de aproveitar em parte, o potencial hidráulico brasileiro. Porém, não podem de maneira alguma servir como base de matriz energética visto seu pequeno potencial, cabendo este papel às grandes centrais. E visto este aspecto, seria mais viável complementar nossa matriz com fontes de menor impacto ambiental, como energia eólica e solar,do que com as PCH’s. E essa substituição já vem ocorrendo devido tanto ao aspecto ambiental como ao financeiro, pois a construção de PCH’S estão atualmente mais caras que a construção de usinas eólicas.

    • Grupo 2 : a favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

      Em relação a questão ambiental, todo o processo de desenvolvimento socioeconômico relacionado a qualquer tipo de usina tem um impacto direto sobre o meio ambiente. O Brasil deve aproveitar que tem potencial para hidrelétricas e investir pesado em grandes centrais. Além do mais o Brasil é um dos poucos que fazem algo pelo meio ambiente como por exemplo: código florestal e reserva legal.

  4. O maior, e mais polêmico argumento utilizado contra a construção de uma usina hidrelétrica pelos ambientalistas é o alagamento de diversas regiões, que segundo eles provoca desequilíbrio do ecossistema da região. Porém, vale ressaltar que durante o planejamento e construção de uma grande usina hidrelétrica existe um plano socioambiental que visa compensar toda a área atingida pelo enchimento do lago da usina. Este plano envolve todas as questões ambientais que foram “prejudicadas”, promovendo a recuperação e manutenção da biodiversidade que fora prejudicada.

    • Na Teoria Tudo é muito Bonito, mas será que reparar esses danos é realmente possível ? avaliando bem todo a situação fica claro que não é possível ( e nem mesmo é a intensão ) reparar tais danos ao meio em que vivemos. A questão deve ser julgada de um ponto de vista mais crítico nesse sentido… pois caso contrário poderemos acreditar em qualquer “abobrinha” que se lê por aí.

      • Grupo 2 : a favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

        Claramente a intensão é reparar os danos, do ponto de vista AMBIENTAL (fauna, flora e afins, conforme citados acima…), mesmo que os danos não sejam totalmente recuperados, afinal de contas estamos falando de coisas da natureza.
        A propósito, o comentário não foi baseado em “qualquer “abobrinha” “!
        Existe sim, uma série de medidas que devem ser tomadas antes e DURANTE a construção da usina hidrelétrica e posteriormente a isso, algumas que devem ser feitas durante a utilização da mesma. Medidas essas que são regulamentadas e controladas pela ANEEL e IBAMA. E o não cumprimento dessas pode ocasionar na paralisação das obras da usina, ou até mesmo no desligamento da mesma quando essas já estão em utilização.

        A propósito, muitas usinas demoram para sair do papel por causa dessas normas regulamentadoras.

  5. Grupo 2 : a favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

    Dentre os benefícios gerados após a construção da uma usina hidrelétrica, que foram citados acima, vale também levar em conta os que ocorrem durante a construção de uma grande usina hidrelétrica, como por exemplo investimento em educação, geração de empregos e postos de trabalho, e posteriormente atração de indústrias. Contribuindo, assim para o desenvolvimento da região em questão.

  6. Grupo 1: Contra as grandes usinas hidrelétricas

    As grandes usinas hidrelétricas, apesar de produzirem energia em grande quantidade, causam danos a natureza irreparáveis, como a inundação de áreas extensas, interfere na piracema, destrói espécies de seres vivos, provoca mudanças climáticas que comprometem flora e fauna e também geram doenças, como a malária e esquistossomose. Do nosso ponto de vista, essa não é a melhor maneira de se produzir energia, analisando os aspectos ambientais.

  7. Grupo 1: contra as grandes centrais hidreletricas
    Somos contra as grandes usinas hidrelétricas por vários motivos, mas neste comentário vou apontar um motivo muito triste que é a desapropriação das grandes familias. Elas são retiradas destes locais e, as vezes não são indenizadas corretamente, além disto quando são indenizadas não conseguem moradias do mesmo porte da anterior. Muitas dessas familhas também possuem atividades como a pesca e artezanato nestas regiões, fora deste ambiente ficariam desempregados. Em uma PCH esse problemas seriam minimizados ja que sua area é menor que a outra.

  8. Grupo 3: Contra as grandes centrais hidrelétricas

    Além das PCH’s causarem menos impactos ambientais que as grandes centrais hidrelétricas, elas também possuem grandes vantagens visando o lado financeiro, sendo algumas delas:

    *As PCH’s têm desconto de 50% nas tarifas de uso dos sistemas de
    transmissão e distribuição;

    *Elas também não pagam a compensação financeira pela utilização de
    recursos hídricos enquanto essa compensação recolhida por 152 usinas
    hidrelétricas equivale a um montante superior a R$1,1 bilhão por ano. (Dados de 2007).

  9. Grupo 1-contra as grandes centrais hidrelétricas

    O maior argumento contra as grandes centrais hidrelétricas é sem dúvida referente a questão ambiental. As pequenas centrais não ficam isentas desses problemas, aliás, toda alteração humana em um ecossistema causa consequências, entretanto por serem pequenas influenciam muito menos. Além disso, as PCH’s geram controle de tensão, redução de perdas e aumento da confiabilidade do suprimento de energia.

  10. Grupo 2 : a favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

    Teoricamente, por possuírem uma área inundada proporcionalmente menor em relação às grandes usinas, o impacto das PCHs é menor. Porém, a localização destas, muitas vezes em tributários ou em porções superiores das bacias, pode afetar profundamente espécies endêmicas de peixes ou áreas de desova de espécies migradoras. O número de PCHs também é importante: ao se instalar diversas Pequenas Centrais Hidrelétricas num mesmo rio, o impacto pode ser proporcionalmente maior à instalação de uma grande usina.

    • Grupo 1- Contra as Grandes Centrais Hidrelétricas

      A construção de uma PCH depende de estudos bem elaborados e de um relatório compatível com as determinações legais que regem a PNMA. O primeiro passo na construção consiste em apontar, em um cronograma de implantação de obra onde se inclui planos, programas e projetos ambientais. A proteção do meio ambiente, o combate à poluição e a preservação da fauna e flora são pré-requisitos para obtenção de um licenciamento para a sua construção. Logo podemos concluir que o licenciamento apenas será deferido se apresentar esses pré-requisitos, o que elimina ou, ao menos, minimiza as chances de afetar espécies endêmicas de peixes e áreas de espécies migratórias.

  11. Grupo 2: a favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

    No Brasil temos o sistema interligado (Sistema Interligado Nacional-SIN) entre as usinas, controlado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS). Com esse sistema uma região fornece para outra sempre que há necessidade. No caso, as usinas que não têm reservatório geram “no máximo” em época das cheias, enquanto as usinas que possuem capacidade de armazenamento guardam a água para o futuro.
    A Usina Hidrelétrica de Itaipu gera em torno de 14 mil megaWatts por hora. Em média a produção é de 10,9 mil megaWatts por hora. E São Paulo consome 10 mil megaWatts por hora no horário de pico. Na média, o consumo da cidade é de 6.000 megaWatts por hora.
    Sendo assim, uma Pequena Central Hidrelétrica(PCH) não abasteceria uma cidade com o mesmo consumo que São Paulo, pois suas potencias são até 30 megaWatts logo deveriam ser construídas várias Pequenas Centrais para garantir essa demanda. Assim, o problema gerado cairia no questionamento da Mirele : “levando em consideração uma usina grande,ou 7 pequenas, qual opção destruirá maior quantidade de ecossistemas? “.
    Logo, pelo menos uma Grande Central Hidrelétrica(GCH) deveria abastecer São Paulo. Levando em conta que temos o sistema interligado, e região pequena que pode se abastecida por PCH, caso haja algum problemas com a pequena central, como caso de apagão teremos a GCH para suprir aquela parte. Mais o contrário não ocorreria. Pois, a pequena central teria que abastecer as duas cidades, ocorreria que,uma grande carga consumidora, dependeria de uma pequena fonte, causando um apagão geral.

  12. Grupo 4 – A favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

    Deixar de favorecer milhões para a manutenção de milhares ou fazer uma recolocação de milhares para favorecer milhões?! Para o bem da maioria, isso às vezes deve ser feito sim. Assim como nas cidades temos o alargamento de ruas. Tratando-se de questão energética então, essa desapropriação se torna ainda mais importante e necessária. Energia elétrica é qualidade de vida. Mas não digo que essas famílias devem simplesmente ser desapropriadas, de modo algum!! É obrigação do Estado acompanhar e amparar o futuro dessas famílias. Assim sendo,o benefício se torna muito maior.

    • Grupo 1-Contra as Grandes Hidreletricas

      Teoriamente a obrigação do governo perante essa situação realmente é indenizar essas famílias porém sabemos que não é bem assim que aconece.O governo se aproveita da fata de conhecimento das pessoas e lhes dão muito menos do que deveria, e além disso
      sabemos também que a indenização é um recurso de curto prazo o que não assegura que o mesmo padrão de vida será mantido.

    • Grupo 3 – Contra as Grandes Centrais Hidrelétricas
      Uma pequena central atende uma região muito menor que a grande central, entretanto qualquer problema relacionado a geração de energia, qualquer paralisação da produção por motivos técnicos ou físicos a região que será afetada é muito menor que a região que uma grande central prejudicaria com alguma paralisação.

  13. Grupo 4 – A Favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

    É…todo mundo fala que a grande central energética prejudica muito mais o ambiente…mas olhando a fundo um grande exemplo que temos, a construção de Belo Monte, podemos perceber claramente que não é bem assim. O projeto inicial da construção de Belo Monte alagaria uma área de 1200km², o que atualmente já foi reduzido para 506 km²,sendo que boa parte dessa área já fica alagada durante o tempo de cheia do rio Xingu. Um outro aspecto interessante é que a usina atendeu SIM às exigências de redução dos impactos socioambientais. Foram mais de 40 exigências feitas pelo IBAMA, que foram 100% atendidas e também de outras instituições, que foram a construção de escolas e hospitais. Então, com base em dados concretos, vemos que a construção devidamente bem planejada de uma grande usina consegue reduzir os impactos ambientais sim, e muito!

    • Sobre a questão do IBAMA, FUNAE, e a visão de pessoas da região sobre Belo Monte. Há sim projetos para minimizar os efeitos, mas como andam esses projetos, até onde a população local será atendida?
      Uma perspectiva diferente da apresentada até agora:

      A parte social não engloba somente a deslocação da população, tanto para a construção da usina quanto migração da região, e as tribos que serão afetadas, vão inserir elas aonde? Em reservas de outras tribos?
      O projeto está feito, soluções foram apresentadas, mas elas realmente serão concluídas?
      A questão da politicagem no Brasil é concreta, nem sempre fazem o que é prometido. E quantos outros projetos sociais foram concluídos como o planejado? E a questão de interesses, desvios de verbas, que ninguém pode afirmar que não irá ocorrer.

  14. Devemos salientar o fato de que os grandes impactos NEGATIVOS causados por uma usina de grande porte não estão ligados somente à sua instalação. Com a abertura de uma grande usina , milhares de pessoas são atraídas para a região com a perspectiva de lucro ( só em belo monte estíma-se 100 mil pessoas ), esse processo gera um caos migratório e ambiental muito grande , pois as pessoas precisam morar, comer , etc , fazendo com que uma área ainda maior seja afetada por esse processo . Enquanto isso a população ribeirinha (maoiria indígena ) é expulsa da sua terra de onde tiram o seu sustento . Vão embora com a promessa de uma vida melhor e que terão total apoio dos órgãos competentes (o que sabemos que nunca acontece ) .
    Como essa população irá ingressar em um mercado de trabalho totalmente novo , sendo que a maoiria não tem a menor qualificação necessária.
    A instalação de pequenas centrais hidrelétricas em locais estratégicos pode maximizar a produção e minimizar os impactos ambientais , sociais e geográficos que seriam causados por uma grande usina .

  15. Grupo 1-Contra as Grandes Centrais Hidrelétricas

    Acontece que a cheia de um rio não pode ser comparada com o alagamento permanente de uma área , uma vez que a mesma é um fator natural, e o ambiente em questão, relevo , flora, fauna está adepto a essa alteração do ecossistema em intervalo temporário .O Brasil é rico em potencial hídrico, e devemos aproveitá-lo como fonte alternativa, assim incentivando também o desenvolvimento de outras fontes como a biomassa , eólica, solar , maremotriz .

  16. Grupo 4 – A Favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

    De novo volto a falar: é muito fácil falar “substitua as grandes usinas por eólica e solar”, “as grandes destroem o meio ambiente”, mas na PRÁTICA, como realmente substituir a capacidade que uma grande usina tem, como Belo Monte?
    Poderíamos pensar “Parques eólicos!”. Mas para ter uma ideia, seriam necessários 2500 km² de área ocupada para fazer um parque eólico…ou seja,muito mais destruição que a de Belo Monte, que ocupará 5x menos (506km²)!!
    Ah,sim,temos a solar também…mas veja bem, o CUSTO que seria necessário para construir uma usina solar seria de 500 bilhões de reais!! 16x mais que o custo de Belo Monte!
    Não estou dizendo que não temos que investir em energias alternativas…mas hoje o Brasil não está preparado para suprir toda a demanda de energia apenas com as pequenas usinas e energia renovável!
    E assim devemos aproveitar com certeza o potencial hídrico de nosso país,Suelem! Mas o máximo possível, com os devidos atendimentos às exigências ambientais e sociais!

    • grupo 1 : contra as grandes usinas

      A substituição da energia hidrelétrica por eólica ou solar nunca foi pauta do assunto , essas formas de energia são apresentadas como fontes alternativas de modo aumentar a capacidade de produção brasileira, porém devem ser mais estudadas e melhoradas de forma que melhore sua capacidade de produção .
      O que não podemos esquecer é que “as exigências ambientais e sociais ” estão acima de qualquer outra exigência, pois não podemos simplesmente destruir para evoluir . Precisamos pensar em maneiras de produzir energia causando o menor dano possível , pois infelizmente a simples obstrução do fluxo de um rio (como no caso de belo monte ) pode influenciar até mesmo no ciclo da chuva de uma região . Esses impactos podem parecer pouco aos olhos de alguns , mas devemos lembrar que somos TOTALMENTE DEPENDENTES do meio ambiente . No exato momento a melhor opção que temos para minimizar esses danos são as Pch’s , que são capazes de suprir a necessidade energética do país juntamente com outras grandes já construídas.

  17. Grupo 3: Contra as grandes centrais hidrelétricas

    Diferentemente de uma usina hidrelétrica de grande porte, as PCHs não se utilizam de reservatórios para armazenagem de grandes volumes de água. Elas operam a fio d’água, ou seja, permitem a passagem contínua de toda água com uma capacidade nominal mais estável. As PCHs aproveitam a força da correnteza e a vazão natural dos rios sem precisar estocar água; requerem uma pequena área inundável, muitas vezes equivalente ao nível das cheias do rio.
    O fato de uma PCH ser de pequeno porte e ter sua operação a fio d’água como mencionado acima, torna mais fácil e vantajoso não só a sua instalação, mas também sua operação e sua manutenção.

  18. Grupo 3: Contra as Grandes Centrais Hidrelétricas

    PCH’s representam, atualmente, uma forma rápida e eficiente de promover a expansão da oferta de energia elétrica, visando suprir a crescente demanda verificada no mercado nacional. Esse tipo de empreendimento possibilita um melhor atendimento às necessidades de carga de pequenos centros urbanos e regiões rurais, uma vez que, na maioria dos casos, complementa o fornecimento realizado pelo sistema interligado.
    Diferentemente de uma usina hidrelétrica de grande porte, as PCH’s não se utilizam de reservatórios para armazenagem de grandes volumes de água. Elas operam a fio d’água, ou seja, permitem a passagem contínua de toda água com uma capacidade nominal mais estável. As PCH’s aproveitam a força da correnteza e a vazão natural dos rios sem precisar estocar água; requerem uma pequena área inundável, muitas vezes equivalente ao nível das cheias do rio.
    Além disso, as PCH’s apresentam também uma construção mais rápida-menor impacto social-, geração distribuída e descentralizada-melhor confiabilidade para o sistema elétrico da região onde está conectada-, diminui a emissão de gases de efeito estufa ao substituir fontes térmicas fosseis por energia limpa a um custo ambiental pequeno, geração de empregos diretos e indiretos e muito mais.

  19. Grupo 4 – A Favor das Grandes Centrais HIdrelétricas

    A questão da energia eólica e solar foi levantada, então eu mostrei como não é possível desenvolver atualmente o Brasil apenas com energia renovável e com PCH’s. A demanda energética NÃO seria atendida, nem com PCH’s.
    O que seria do Brasil sem Itaipu, sem Tucuruí e sem Ilha Solteira? Elas totalizam 26.000 MW. Seria um Brasil sem essa energia. Ah, claro, substituiríamos por PCH’s…realmente seria melhor substituí-las por nada menos que 860 PCH’s ou mais?! (Considerei as PCH’s com capacidade máxima (30 MW).) Claramente percebemos que a construção de 860 pequenas usinas destruiria muito mais que essas 3 grandes…
    E sobre a questão da migração, se fizermos um cálculo simples, a usina de Belo Monte vai atrair em média 100mil pessoas,não é? Quanto você acha que as 374 PCH’s, que seriam necessárias para suprir Belo Monte, atrairiam?
    E as exigências sociais e ambientais são SIM atendidas,como já falei. No próprio exemplo que mostrei, em Belo Monte, uma usina que está sendo BEM planejada, foram mais de 40 atendidas (100%) e mais a contrução de escolas e hospitais.

  20. Grupo 4 – A Favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

    A retirada da população ribeirinha só é feita quando a usina é mal-planejada. Isso aconteceu sim em Itaipu, mas na época não se analisava isso.
    Hoje, para se ter uma noção, cito novamente o exemplo de Belo Monte. De acordo com dados da FUNAI – Fundação Nacional do Índio (http://www.funai.gov.br/home/BeloMonte/Txt_TrabFunai/PapelFUNAI.html) […]O empreendimento da usina hidrelétrica de Belo Monte não será construído dentro de Terras Indígenas, nem elas serão alagadas, […] – NENHUMA terra indígena será alagada e nenhum índio terá que deixar suas terras…então novamente falo que sendo bem planejada, a usina trará mais benefícios que malefícios.
    Além de não serem afetados, os índios não precisarão comprar mais combustíveis caros (em geral Óleo Diesel) para movimentar seus geradores de energia, já que agora a energia poderá chegar com linhas de transmissão. Os índios terão uma fonte de energia mais barata e ecológica.

  21. Grupo 4 – A Favor das Grandes Centrais Hidrelétricas

    No passado, não era relevante a questão ambiental para a construção de usinas hidrelétricas. Atualmente, o governo frisa muito a questão do km² alagado/kw gerado tanto para PCH’s quanto para GCH’s. E nesse aspecto, as grandes são melhor vistas, pois cada vez mais se consegue fazer com que a energia gerada por área alagada aumente, reduzindo os impactos ambientais.
    Outra questão importante a ser levantada é que uma usina de menor porte tem um fluxo de caixa menor, menos dinheiro para investir em projetos de desenvolvimento,projetos sociais e de reflorestamento. Porque as PCH’s tem SIM impactos ambientais, mas às vezes por falta do dinheiro para investir, acabam que não conseguem reduzir os impactos. As GCH’s tem um lucro muito grande, e com mais dinheiro, mais investimentos em projetos se pode fazer. Como exemplo, temos a UHE Balbina, que criou a Reserva Biológica do Uatumã, com 560.000 hectares (quase duas vezes a área inundada da usina!).
    Sem contar que a maioria das GCH’s precisam ser construídas em regiões remotas, o que afeta menores populações. As PCH’s geralmente são construídas em regiões de “confronto”, onde tem muitos municípios,reservas, o que afeta muitas regiões. O lugar de instalação também deve ser muito bem planejado!
    Aqui em Minas muitas PCH’s estão em regiões muito perto de áreas particulares, o que gera imensos conflitos com os moradores…por isso cada vez mais elas não estão sendo bem vistas!
    Todos esses dados foram pesquisados com um Engenheiro Eletricista que trabalha com manutenção de PCH’s em Minas, ele VIVE isso…!!

  22. Grupo 4 – A Favor das Grandes Centrais HIdrelétricas

    Os danos causados pelas obras de infraestrutura em torno de uma grande central hidrelétrica já tem uma excelente solução: as usinas-plataforma, que funcionam de forma semelhante à uma plataforma da Petrobrás em alto-mar. Os funcionários se revezam em turnos longos e ficam acomodados em alojamentos temporários no local. Por isso, torna-se desnecessária a construção de vilas residenciais e demais estruturas quem exigiriam maior área desmatada ao redor da usina além de não causar impactos com a intensa migração.

  23. Grupo 1 – Contra as grandes centrais hidrelétricas

    Apesar de produzir energia elétrica em grandes quantidades, as grandes centrais hidrelétricas precisam de uma grande área de alagamento. Alem de esse fato exigir a locomoção de todas as famílias que habitam a área, após o alagamento, as árvores que ficam debaixo d’agua liberam uma grande quantidade de gás carbônico, contribuindo para a poluição da atmosfera.

  24. Grupo 4 – A Favor das Grandes Centrais HIdrelétricas

    “Diferentemente de uma usina hidrelétrica de grande porte, as PCHs não se utilizam de reservatórios para armazenagem de grandes volumes de água. Elas operam a fio d’água, ou seja, permitem a passagem contínua de toda água com uma capacidade nominal mais estável. As PCHs aproveitam a força da correnteza e a vazão natural dos rios sem precisar estocar água; requerem uma pequena área inundável, muitas vezes equivalente ao nível das cheias do rio.”

    Ana Luíza e Bruno,é fácil CTRL+C CTRL+V né?

    Copiaram desse:
    (http://www.weg.net/br/Media-Center/Noticias/Produtos-e-Solucoes/WEG-fornece-pacotes-completos-de-equipamentos-para-3-PCHs-do-Grupo-Energisa)
    ou desse:
    http://www.grupoenergisa.com.br/Geracao/oqueeumapch/default.aspx

    kkkkkkkk

  25. Grupo 3 – Contra as grandes centrais hidrelétricas

    Um ponto importante que ainda não foi completamente observado, são as situações de emergência. Nessas situações, em muitas ocasiões, é necessário fazer um desligamento ou um religamento do gerador. Tal manobra leva horas para ser realizada nas usinas de grande porte, e requer um grande numero de pessoas envolvidas. Já nas PCH’s, existe uma maior praticidade nesse processo, tornando-as extremamente importantes em emergências.

  26. Grupo 3 – Contra as grandes centrais hidrelétricas

    Outro aspecto a se tratar é a qualidade da energia entregue, e um fator que muito interfere nessa qualidade, são as distorções harmônicas na rede elétrica. As distorções harmônicas alteram a forma de onda da tensão entregue, que deveria ser senoidal e com 127v (valor de pico) por fase, e ao se alterar a forma da onda, se altera também o valor eficaz de tensão, o que pode provocar danos aos aparelhos ligados à eletricidade.
    As harmônicas são formadas basicamente por um grande numero de cargas não lineares ligadas a uma rede. Nesse ponto, temos que grandes usinas geram sim uma grande quantidade de energia, porém as redes abastecidas por elas, estão ligadas à uma carga muito maior em relação àquelas abastecidas por PCH’s, e ao se ter um numero maior de cargas, é mais PROPÍCIO, que se tenha uma maior distorção harmônica , e hipoteticamente a qualidade da energia nessas grandes centrais hidrelétricas, seria menor.

  27. A PCH é uma importante alternativa para sistemas isolados, autoprodução de energia e para complementação de sistemas de grande porte em função do menor risco de investimento (incertezas quanto a evolução do mercado de energia elétrica e aos aumentos de custos devido aos longos períodos de construção das grandes usinas).
    O potencial hidráulico passível de exploração no País, associado às pequenas centrais hidrelétricas é relativamente elevado (4 % da potência instalável total). Segundo o Plano 2.015 da Eletrobrás, centrais de até 30 MW de potência instalada representam um potencial de 9.456 MW. Este valor é possivelmente mais alto do que o estimado se levar em conta a carência de informações sobre PCH’s e a pequena difusão de informação sobre as tecnologias, dominadas quase que exclusivamente por um grupo restrito de técnicos, quase todos vinculados aos poucos fabricantes de equipamentos. Além disso, cabe ressaltar que investimentos para o aproveitamento dos recursos hídricos de quedas de pequeno e médio porte são desejáveis, em função das características econômicas intrínsecas.

  28. A nível nacional, o setor elétrico brasileiro sempre baseou o seu modelo de geração nos abundantes recursos hidráulicos do país. No presente, a reordenação da matriz energética nacional é orientada pela falta de recursos públicos para investimentos em grandes empreendimentos e preocupações com projetos que tenham impactos ambientais importantes.
    Nesse contexto, as quedas d’água de pequeno e médio porte representam uma importante opção de geração. As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s) surgem como uma alternativa viável, devido ao custo acessível, ao menor prazo de implementação e maturação do investimento, às facilidades oferecidas pela legislação e à disposição das concessionárias de energia elétrica de comprarem o excedente de energia gerada por autoprodutores, além de disponibilizarem o acesso às suas linhas de transmissão a longa distância. Além disso, as PCH’s tem outras vantagens intrínsecas como a atenuação dos eventuais efeitos negativos sócio-ambientais, que permitem, por exemplo, a não interferência no regime hidrológico do curso d’água.

  29. eu sou a favor do grupo 3 pq as hidrelétricas são uma porcaria e só fodi com o meio ambiente, eu tenho 13 anos sou CDF e sei tudo sobre isso

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