As energias SOLAR e EÓLICA são alternativas viáveis para o Brasil?

Sustentabilidade ambiental e eficiência energética são conceitos que ganharam força nas últimas décadas e são aplicáveis em todas as áreas do conhecimento.  Na área de Engenharia Elétrica, dentro da perspectiva brasileira, devemos nos preocupar com as formas de geração, distribuição e uso racional e viável da energia. Esses conceitos podem ser vistos mais como uma alternativa ao desenvolvimento, do que um limitador.

Agora vamos nos restringir a apenas um aspecto citado acima: a geração de energia. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que “O Brasil tem sido exemplo mundial no uso de energias renováveis ao manter, desde os anos 1970 até 2009, uma matriz energética que oscila entre 61% (1971) e 41% (2002) originada de fontes renováveis”, indica a análise.

A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. Mas será que tal fonte de energia pode ser usada no Brasil? Se sim, qual seria o melhor método de utilização? As aéreas de maior incidência solar ficam próximas aos grandes centros? É viável implementar uma política de pequenas centrais de produção de energia solar? Como o clima pode influenciar a incidência solar?

A energia eólica é muito usada atualmente na Dinamarca, Alemanha, Espanha e Estados Unidos. Um dos fatores limitantes para empreendimentos eólicos em território brasileiro tem sido a falta de dados consistentes e confiáveis. Uma parte significativa dos registros anemométricos disponíveis pode ser mascarada por influências aerodinâmicas de obstáculos, relevo e rugosidade. A disponibilidade de dados representativos é importante para o Brasil, que ainda não explorou esse recurso abundante e renovável de forma expressiva. É possível implementar a energia eólica de forma uniforme na Brasil? Como a topografia e a vegetação podem infuenciar na potência máxima de uma usina eólica? As pás das turbinas podem interferir na migração de pássaros? Como isso pode fazer a diferença na implementação de usinas?

Diante desses acontecimentos e questionamentos, colocamos em discussão a utilização parcial ou total de tais fontes energéticas em nosso país.

108 comentários sobre “As energias SOLAR e EÓLICA são alternativas viáveis para o Brasil?

  1. Grupo 7 contra:
    As energias solar e eólica NÃO são alternativas viáveis para o Brasil.
    Fator relevante para esta afirmação: o preço final de cada megawatt-hora, o qual vai pesar diretamente no bolso do consumidor.
    Para se ter como base, observe a tarifa média da hidrelétrica de Itaipu, maior hidrelétrica do Brasil, é de cerca de R$ 66 MWh. O custo da energia eólica foi negociado no útimo leilão a R$ 150 o megawatt-hora. Utilizando energia solar, o custo é muito superior, oscilando entre R$ 300 e R$ 400 MWh.

    • Grupo 2 – a favor

      Desde que começou a ser mencionado, o uso de energia eólica ou solar sempre foi julgado pelo custo. Sim, isso tem relevância, na verdade uma imensa relevância visto que não vale a pena implementar um sistema com custo beneficio duvidoso. Porém já não cabe como argumento contra, ou pelo menos não como um argumento final.
      Essa é apenas uma forma de criar um impacto inicial negativo sobre a idéia. Se analisarmos mais profundamente, podemos ver que hoje, apesar do custo inicial considerado elevado, a energia solar já é uma opção favorável. O retorno do investimento acontece em até 4 anos.
      Após suprir essa preocupação, obtendo seu dinheiro investido de volta, o consumidor pode desfrutar dos benefícios, sentindo o resultado diretamente no seu bolso. Além da economia, o sistema significa redução de impactos ambientais com hidrelétricas, além de menos gás carbônico na atmosfera, já que cada aquecedor solar evita a emissão de 1 tonelada de CO2 por ano.

      • Grupo 7 – Contra

        Isto depende muito Flávia. O Investimento para fazer da energia solar uma geração em grande escala no Brasil seria altíssimo(Como eu disse ali em baixo), pois depende de mudança no sistema de transmissão, desde linhas a subestações, devido a sua geração CC.

        Esta estimativa de quatro anos deve se restringir a projetos específicos de geração e consumo para casos pequenos ou médios, e não deve ser aplicada em projetos de escala nacional. Isto porque significaria mudança de muitos quilômetros de cabos e torres, além da criação de um novo modelo de subestação no país, que ainda não oferece uma educação e conhecimento específicos para a manutenção de tais equipamentos.

    • LANÇO AQUI MAIS PERGUNTAS:

      E a manutenção da “placa” que produzirá a energia solar: De quanto em quanto tempo as pessoas terão de fazê-la? Como é que fica o custo final – há algum estudo sobre isso?

      Sou leiga nesta área, apenas já ouvi a opinião de alguns engenheiros. E uma das coisas que lembro é a questão do alto custo da energia solar e a baixa produtividade de energia gerada nas turbinas eólicas – o que resultaria na necessidade de vasta área com inúmeras turbinas para se produzir uma quantidade significativa de energia para suprir a necessidade de uma cidade. Ou seja, a depender do lugar, = desmatamento. Mas nunca tinha vindo à mente a questão da migração dos pássaros.
      Se alguém for da área de engenharia e poder tirar essas dúvidas, será um grande enriquecimento para nós todos.

      • Alice, creio que há aqui duas discussões. Uma delas é a principal e mote do fórum, que é quanto à viabilidade de se implantarem grandes plantas de geração de energia eólica ou de energia solar para alimentar cidades. E a outra, que é a que você indaga, com relação ao uso doméstico ou individual da energia solar.
        Pois bem. Respondo à sua questão: As placas ou módulos fotovoltaicos perdem eficiência com o tempo, de modo que sua vida útil é de aproximadamente 25 anos. O restante do equipamento (há dois tipos de instalação e eu me refiro a aquele ligado à rede de distribuição) não tem vida útil previsível, podendo durar várias décadas. O custo final do conjunto instalado, já com mão de obra é, com preços de hoje, amortizado ao londo de não maís de 7 anos. Assim, mesmo que todo o equipamento tivesse que ser reposto a cada 25 anos, valeria a pena. Mas certamente se o estado reduzisse impostos facilitaria muito para os consumidores.

    • em dez/2013, Preços médios de leilão de produção de energia foi de R$ 109,93 por MWh, sendo que empreendimentos hidráulicos, R$ 95,4 por MWh; usinas térmicas, R$ 133,75 por MWh; e eólicas, R$ 119,03 por MWh.

      Com os anúncios de aumentos futuros, já começa a ser bastante interessante até considerar soluções para residências familiares.

    • Prezado. Isso é igual oferta x demanda. Se tivermos poucos usuários, CLARO que fica caro, pois o retorno do investimento não atenderá a montagem, manutenção e distribuição. Agora se for aderido por uma alta gama da população, terá sim um retorno favorável e o custo será reduzido consideravelmente.

    • A maioria das formas de geração de eletricidade requerem altíssimos investimentos de capital e baixos custos de manutenção. Isto é particularmente verdade para o caso da energia eólica, onde os custos com a construção de cada aerogerador de alta potência podem alcançar milhões de reais, os custos com manutenção são baixos e o custo com combustível é zero. Na composição do cálculo de investimento e custo nesta forma de energia levam-se em conta diversos fatores, como a produção anual estimada, as taxas de juros, os custos de construção, de manutenção, de localização e os riscos de queda dos geradores. Sendo assim, os cálculos sobre o real custo de produção da energia eólica diferem muito, de acordo com a localização de cada usina.
      Há 20 anos atrás a indústria de geração de energia eólica avançou em passos gigantescos, reduzindo seus custos de implantação, em mais de oito vezes. Embora seu custo de instalação esteja situado por volta dos US$ 1.500.000 por cada MW de capacidade instalada, as variações nos regimes e fluxos dos ventos apresentam graus de incerteza maiores do que as variações da vazão dágua. Isso se reflete em Fatores de Capacidade de cerca de 35% contra 65% das hidroelétricas.
      Aqui no Brasil, no leilão da Aneel realizado em 27 de agosto de 2010, o preço da energia de origem eólica ficou em R$ 130,8/MWh, tendo sido inferior ao preço da energia de biomassa e de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). No leilão de agosto de 2011, o preço da energia eólica atingiu um novo patamar, ainda mais baixo, de R$ 99,58/MWh, ficando atá mais barato que a energia de termoelétricas a gás natural. Neste leilão foi vendido mais de 1.900 MW, valor maior que o total de energia eólica instalado no país até o momento. Assim, a produção de energia eólica no país vai mais que dobrar até 2014, ano de conclusão dos projetos vendidos no leilão. A queda do preço do aço, importante para a produção das turbinas eólicas, pode tambem servir de incentivo no curto prazo.

    • Realmente o custo dessas energias podem ser mais elevados porem é muito mais eficiente investir em algo de verdade do que usar pequenos “quebra-galho”… Essas fontes de energia sempre são jugadas pelo preço e o governo oque faz? Vai procurar soluções mais atraentes… Com muita freqüência, quase sempre essas soluções atraentes e baratas custam muito mais caro depois do que se investissem em um projeto de longa duração! No Brasil tem sol o ano inteiro! Depois de um tempo esses investimentos teriam seus benefícios… Pois o caro seria somente no começo depois de alguns anos ainda seriam elogiados e expandidos!

  2. Em 26 de Abril 2002, foi promulgada a Lei 10.438 que criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, o PROINFA.

    O documento Matriz Energética Nacional 2030, disponibilizado pelo Ministério de Minas e Energia, afirma que “[…] Não foi realizado no Plano 2030 e Matriz 2030 nenhum estudo sobre o impacto das metas do PROINFA sobre as tarifas de eletricidade, questão esta muito importante em um país com tantos consumidores pobres.[…]”

    E aí? O que as energias renováveis em questão apresentam para compensar esse fator desfavorável à implementação das mesmas no Brasil?

    • Grupo 7 – Contra

      Poisé. Este é um tema muito importante. Porque apesar do fator positivo(ambiental), devemos ter muito cuidado com o fator Social.

      O Brasil, como um país ainda em desenvolvimento, não possui uma população apta a pagar por certos “luxos”. Se você pensar bem, nenhum país desenvolvido hoje em dia teve em sua formação o fator de preocupação ambiental.

      Claro, hoje temos muito mais informação, e é indiscutível a necessidade de proteger o planeta. Entretanto, colocar a importância dos impactos ambientais acima dos problemas sociais pode gerar mais miséria no Brasil, com a população pagando cada vez mais caro. E como sabemos, quanto menos dinheiro uma população tem, menos informação também, o que gera mais lixo nas ruas, menos coleta seletiva e reciclagem, mais poluição.

      E assim, o que achamos que seria favorável para o meio ambiente prejudica a população e de quebra ainda gera um efeito destrutivo no planeta.

      Neste sentido podemos retirar a energia solar por painéis fotovoltaicos como uma energia viável no Brasil. Isso porque a energia gerada por painéis fotovoltaicos gera energia em Corrente Contínua.

      Como é sabido, uma transmissão em Corrente Contínua só se torna rentável a partir de uma distância muito longa entre geração e consumo, somada a uma quantidade muito alta de energia transportada.(Veja a imagem: http://reflow.scribd.com/7p1ocpnshsn0quu/images/image-3.jpg)
      Este tipo de energia não se tornaria, ATUALMENTE, eficaz no Brasil, visto que o ponto das energias alternativas era a geração perto do consumo, evitando gastos, além da Energia Solar não gerar níveis altos de energia.

      Existe, obviamente, a opção de gerar em Corrente Contínua e transmitir em Corrente Alternada. Porém, as Subestações que passam de CC em CA são extremamente caras, por possuírem muitos materiais eletroeletrônicos (principalmente tiristores de alta potência) que ainda são “novidade” até mesmo no mercado internacional. Além disso, técnicas de instalação da subestação(como o aterramento, por exemplo) são muito mais delicadas e complexas, aumentando seu custo.

      Como pode-se ver, a energia solar não é viável nas condições ATUAIS do país, podendo até ser uma opção no futuro. Entretanto, seu alto custo pode trazer impactos sociais negativos para o desenvolvimento do país, causando até mesmo um impacto inverso no meio ambiente.

      • Vinícius, li atentamente seu relato. Realmente, faz sentido que seria um investimento muito alto para obter um resultado a longo prazo. Porem, se não começarmos nunca, nunca haverá resultado, e sempre haverá motivos para adiar este investimento nos estudos e fontes de energia sustentável, uma vez que as multinacionais atuantes na comercialização de produção e venda de consumo direto de energia não permitem e pior, prejudicam o investimento e a disseminação das energias sustentáveis pelo país, apesar de descaradamente afirmarem investir nas mesmas. Investem minimamente, e nos retornam com a resposta de que são meios de energia muito caros, sendo que na verdade, só não querem perder dinheiro das suas fontes de renda atuais se forem abolidas pelas novas energias ecologicamente corretas.

      • em primeiro lugar mesmo na instalação residencial a energia dos painéis é armazenada em baterias e convertida em 220, nas grandes instalações a energia solar é convertida ou em vapor ou em armazenamento de calor conservados em tanques pra gerar 24hrs mesmo a noite usando turbinas semelhantes as das hidroelétricas.

  3. Grupo 4 – contra:
    A energia eólica não é viável para o Brasil. A sua instalação é bem complexa, o sistema de manutenção deve der regular e o custo para troca de peças é bem caro. Além disso, as turbinas dependem de uma fonte externa para começarem a trabalhar e isto encarece ainda mais o projeto. Por não ser uma energia constante o seu preço de venda é de 160 reais por megawatt-hora, mais que o dobro da energia hidrelétrica. Logo a energia eólica não é uma energia viável para o Brasil.

    • Grupo 1 – A FAVOR
      Felizmente o panorama está mudando e o custo beneficio já não é justificativa para que a energia eólica não seja viável, pelo contrário, o governo vem investindo pesado na área juntamente com outras instituições. Quanto a manutenção e preço das peças, qualquer implantação de uma usina requer investimentos, é preciso sim um estudo na área para conciliar os maquinários utilizados para um melhor aproveitamento dos recurso disponíveis, aí sim não teremos problemas quanto ao preço.

  4. Grupo 4 – contra:
    Outro fator que implica para a energia eólica não ser uma opção viável para o Brasil é que esta modifica a paisagem ao seu redor. O som do vento nas pás produzem um ruído de 43 dB, isto quer dizer que as habitações mais próximas devem estar pelo menos a 200m de onde as torres foram construídas. Alguns pássaros ao migrarem, voam muito perto das pás e acabam se chocando com estas, levando a morte de alguns.

    • grupo 1 – a favor

      O ruído é um som indesejado, cuja intensidade é medida em decibéis (dB).
      A sensibilidade do ouvido humano em relação a diferentes frequências também varia; por conseguinte, o volume ou intensidade do ruído são normalmente medidos em decibéis com ponderação A (dB(A)).
      Os dados abaixo nos dá uma noção para que possamos comparar o níveis de ruído das turbinas e os tolerados pela audição humana:

      *Fonte/atividade * dB(A)
      Limite de Audiçao –
      Fundo Rural noturno 20-40
      Ambiente calmo, dormitório 35
      TURBINA EÓLICA 45
      Conversa normal a 1m 50
      Restaurante 60
      Rua com muito tráfego 80
      Prensas automáticas a 7m 95
      Avião a jato 105

      Fonte: Adaptação de ALBERTS, 2006

      É possível notar que convivemos com barulhos maiores. Diversas medidas e adaptações podem ser adotadas também para reduzir os barulhos produzidos, tais como acabamentos especiais para as engrenagens utilizando abafadores e isolantes acústicos, até mesmo amortecedores de vibração. Vale lembrar que as turbinas mais novas já são mais silenciosas que as anteriores, diminuindo ainda mais os ruídos.

    • Caro Caio, sou leigo no assunto mas só o fato de haver alguma redução na minha conta de luz e algum dia ser totalmente independente da Cia elétrica já vale a pena investir.

  5. Grupo 7 – contra:
    A utilização de energia solar pela população carente seria uma boa alternativa, excetuando-se os inúmeros problemas envolvidos!
    – Preço: As placas fotovoltaicas são caras e não são fabricadas no Brasil e uma placa de 50 Watts pode custar até R$ 1000. Junte a isso o regulador e as baterias e você terá um custo muito alto para manter meia dúzia de lâmpadas acesas por algumas horas.
    – Local a ser instalado: o governo tem um programa, se não me engane o “luz para todos” que está instalando o sistema de utilização de energia solar em zona rurais… até aí tudo bem, MAS… temos que lembrar que estamos falando de Brasil e onde a maior parte da população carente reside são aglomerados urbanos ou bairros mais pobres… Sou patriota e trabalho com segurança pública, mas infelizmente tenho que admitir que não funcionaria instalar este sistema caro nesses locais devido ao provável aumento de crimes contra o patrimônio (no dia a dia vejo que autores de furtos levam até botijão de gás que é pesado e custa menos de R$50, por que não levaria uma placa que custa 20 vezes mais?).
    – Manutenção: a manutenção nesses equipamentos requer conhecimento especializado, a população carente vai con$eguir manter o sistema funcionando depois de qualquer alteração no funcionamento?
    Bom, esses foram somente alguns fatores, temos diversos outros a serem analisados antes de qualquer decisão. O simples fato de querer instalar esse sistema para ajudar aos mais carentes ainda é muito utópico.

  6. Grupo 6 – A favor
    Realmente o custo da energia solar tem sido um fator desfavorável para a geração de eletricidade em escala comercial. Contudo, nos últimos anos tem-se observado redução nos custos de capital. Os valores estão situados na faixa de US$ 200 a US$ 300 por megaWatt-hora. E com futuro tão promissor, os projetos de energia solar, além do apoio técnico, científico e financeiro recebido de diversos órgãos e instituições brasileiras (MME, Eletrobrás/CEPEL e universidades, entre outros) têm tido o suporte de organismos internacionais, particularmente da Agência Alemã de Cooperação Técnica – GTZ e do Laboratório de Energia Renovável dos Estados Unidos (National Renewable Energy Laboratory) – NREL/DOE.
    Esse apoio de grandes instituições não deixa dúvidas quanto ao fato de a Energia Solar ser uma alternativa viável para o Brasil.

    • Grupo 7: Contra

      Talvez esse seja o problema já abordado pelo Vinícius em um comentário anterior. As pesquisas nessa área estão em constante desenvolvimento e são realmente muito promissoras. Isso nos mostra que a energia solar pode ser uma alternativa viável futuramente. Pois para que essas pesquisas sejam concluídas e os melhoramentos mínimos sejam feitos, demanda um tempo muito grande. Tornando esse tipo de energia muito inviável atualmente. Não é simples mudar a matriz energética de um país de uma hora pra outra, levando em consideração que estão sendo feitos investimentos massantes relacionados ao melhoramento e expansão da energia gerada nas hidrelétricas. Seria, de certa forma, como na expressão popular, “trocar o certo pelo duvidoso”, sendo que o duvidoso em questão, pode trazer consequências graves para o país se for mal planejado.

  7. Os valores citados, de 200 a 300 dólares se referem a geração(Como foi dito, por MW/h).

    O Principal problema de se adotar a energia solar em grande escala no Brasil é o processo de adaptação, as obras de reestruturação do sistema, a manutenção das redes de transmissão e subestações. O Preço da geração pode até ter caído, mas o investimento gasto em obras e na manutenção da rede seria absurdamente mais caro do que isso – falo de bilhões que o país precisa investir em diversos outros setores da sociedade.

    Além do mais, o apoio das instituições se refere a pesquisa de melhoramento do sistema, que ainda está em processo. É só mais uma prova de que antes de ser adotada, a energia solar ainda tem que melhorar muito em rendimento e custo-benefício, se tornando uma opção errada nos dias atuais.

  8. grupo 6 – A favor

    Apesar da energia eólica ser obtida por um sistema bem complexo, necessita de muito pouca manutenção e de reposição de estoques, já que seus elementos constituintes possuem alta vida útil além de ocupar uma área menor. Além do mais, existem várias empresas especializadas nesse tipo de serviço no Brasil. Quanto ao custo, vale ressaltar que se trata de apenas um investimento alto inicialmente, pois seu retorno é bem vantajoso.

  9. grupo 6 – A favor

    Quanto ao problema dos acidentes com os pássaros, sendo o principal impacto ambiental, pode ser facilmente solucionado com implantação de turbinas de grande porte com a utilização de menores velocidades angulares dos rotores. E se tratando dos ruídos, as turbinas eólicas satisfazem os requisitos ambientais mesmo quando instalados à 300m de áreas residenciais.
    Com essas características, as usinas eólicas contribuem para um mínimo impacto ambiental, possuindo um grande potencial elétrico, sendo assim muito vantajosa a sua implantação no Brasil.

  10. Grupo 4 – Contra
    Mesmo quando instaladas a longas distâncias, digamos que a 300 metros, de um local com residências, estamos a falar de toda a área ao redor da usina, ou seja, uma área de aproximadamente 282 600 m² teria de ser desocupada para a instalação de uma dessas usinas.
    Apesar de precisarem de pouco espaço muitos aerogerados em um mesmo local podem ser incompatíveis já que a turbulência que um provoca reduz a produtividade de outros geradores no mesmo alinhamento do vento.
    Ainda há o fato de que usinas eólicas causam a poluição visual do ambiente.

  11. Grupo 7 – Contra

    Apenas lembrando que a pergunta principal em discussão não é “As energias solar e eólica são alternativas POSSÍVEIS de serem utilizadas no Brasil?”, mas sim “As energias solar e eólica são alternativas VIÁVEIS para o Brasil?”.
    Alternativas viáveis, seriam alternativas que contribuiriam efetivamente com o parque gerador nacional, o que não se observa, hoje, nestas duas fontes.
    Como a fonte solar já está sendo bastante discutida acima, focarei mais na eólica.
    O Brasil possui atualmente 112,3 GW intalados dentre todas as fontes disponíveis. Desse total, 68,5% da capacidade instalada está disponível em usinas hidrelétricas, em segundo lugar vem as térmicas com 25,65% do total. As fontes de energia eólica correspondem a apenas 0,82% do parque de geração elétrica nacional.
    Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE ( Empresa de Pesquisa Energética), “As hidrelétricas convivem sem as eólicas, mas as eólicas não podem prescindir das hidrelétricas”.
    A base da geração elétrica no Brasil é advinda das águas e continuará a ser. O país conhece o regime de chuvas e organiza a oferta de energia a partir disso, já a geração eólica não dispõe deste tipo de informação.
    Vemos portanto, que a energia eólica, hoje, não é VIÁVEL, pois possui uma contribuição irrisória ao parque gerador nacional, além dos fatores econômicos e ambientais já citados anteriormente pelos colegas.

  12. As desvantagens da energia eólica em geral são: instável, está sujeito a variações do vento e a calmarias, os equipamentos são caros e
    emitem ruídos, impacto visual (efeito de sombras em movimento e reflexões intermitentes), interferências eletromagnéticas (reflexões de ondas) e impactos ambientais.

  13. Grupo 4 – Contra

    A energia eólica tem um custo relativamente alto para implantação, assim como a compra de tecnologia de ponta; instalação de difícil acesso devido ao porte das torres, assim como a necessidade de áreas com massas de ar forte, nas quais verificamos maior presença no nordeste, ou seja, longe dos principais centros de consumo, precisando deste modo transmiti-la ate os grandes centros, apresentando maiores despesas.
    Apesar de parecer uma hélice comum, a hélice se trata de fibra de carbono e o seu eixo rotativo quase não gera atrito, de modo a aproveitar de melhor maneira possível a força do vento para gerar energia sem desperdício de força mecânica. Para mantermos essa eficiência maior o possível, deve haver uma manutenção constante e preventiva, não realizada apenas ocasionalmente, nos trazendo mais despesas ainda.

  14. Grupo 5 – Contra

    Mais um tópico que inviabiliza a utilização da energia proveniente do sol, é que durante a noite não existe produção alguma. Logo, investimentos teriam de ser feitos para o desenvolvimento de melhor captação e uma forma eficiente de armazenamento de energia produzida durante o dia. Mais um detalhe dificulta o armazenamento de energia; Os painéis de armazenamento teriam de ser ligados exclusivamente às baterias. Ou seja, para a utilização e armazenamento, simultâneo, seria preciso uma ou mais placas para cada função.
    As formas de armazenamento de energia solar são pouco eficientes, se compararmos ao potencial dos combustíveis fósseis e hidrelétricas. Painéis solares tem rendimento de apenas 25% tornando todo o processo caro e não suficientemente satisfatório.

    • Grupo 7 – Contra

      O Armazenamento de energia elétrica em baterias é EXTREMAMENTE inviável, principalmente em escalas tão grandes.

      Envolve material caro, altamente tóxico e com risco de vazamento, é pouco eficiente e muito complexo(A d.d.p. nos terminais, por exemplo, depende do material na bateria. De forma comercial, as maiores baterias são 12Vcc. Bem longe dos 127Vca utilizados nas residências. Além disso, a corrente é limitada pelos componentes.), além de necessitar de uma área muito grande para armazenar baterias tão grandes.

      Assim, a energia utilizada nos momentos de pico(entre 18 e 22 horas) não seria gerada por energia solar, mas sim por fontes alternativas, como hidrelétricas. Como podemos ver, as energias eólica e solar são ALTAMENTE DEPENDENTES de outras formas de geração, e de difícil implementação em longa escala.

    • A favor.

      Caro Nuno, O sistema de energia solar fotovoltaico, quando utilizado em locais com disponibilidade de energia elétrica,injeta energia elétrica excedente na rede elétrica durante o dia, utilizando tal energia durante a noite. Assim não necessita de baterias, ficando estas úteis para locais em que não haja já uma rede elétrica funcional.

    • Sério cara vocês dos grupos contra a energia eolica e solar tão me ajudando muito pq vai haver um debate é preciso dessas informações 👌🏻👌🏻😉😉😉😆😆😄😄

  15. Grupo 4 – Contra

    A construção de uma usina eólica envolve mais do que simplesmente levantar turbinas, mas também deverão ser abertas estradas e rodovias, o terreno deverá ser preparado com o possível retirada da vegetação local, serão realizadas obras de fundação, a usina deverá ser interligada a uma subestação e a linha de transmissão,etc.
    Os danos ao ambiente somente pela implantação das turbinas são grandes, contribuem para o desmatamento, destroem habitats. Além da poluição visual e sonora, por conta das turbinas.

  16. Grupo 6 – A favor

    Realmente a construção de uma usina eólica envolve mais do que simplesmente levantar turbinas. Ela causa sim alguns impactos ambientais. No entanto são bem menores quando comparados a outras fontes de energia. Deve-se lembrar que os parques eólicos são compatíveis com os outros usos do terreno como a agricultura ou pecuária, já uma usina hidrelétrica, por exemplo, inunda um terreno imenso que se torna inutilizável. É uma fonte renovável, não emite gases de efeito estufa, gases poluentes e nem gera resíduos na sua operação.

  17. Realmente Daniel, a energia eólica representa apenas um “sopro” perto de toda energia produzida no Brasil. No entanto seu potencial é alto. Se observarmos, em setembro de 2003 havia apenas 6 centrais eólicas em operação no país, perfazendo uma capacidade instalada de 22.075 kW. Hoje, nossa capacidade instalada é de 1.471 MW e nosso potencial gira em torno de 300 GW, segundo Lauro Fiúza Junior, vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

  18. Grupo 4 – Contra

    Outro aspecto relevante quanto à produção de energia a partir dos aero geradores é a instabilidade da geração da energia. O que nos garante que no momento de pico (entre 18h e 21h) no qual há o maior consumo de energia, haverá um recurso eólico suficiente para suprir a necessidade de energia?? As baterias são consideradas como ponto crítico do sistema, pela durabilidade não muito elevada.
    Quanto ao impacto ambiental, ele é significativo nos pássaros e nos morcegos. Esse risco varia claro, segundo as regiões e as zonas nas quais forem instalados os geradores. Diminuir as velocidades angulares pode trazer a queda dos índices, mas sem duvidas não irá eliminá-los.
    Como exemplo temos um estudo elaborado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) mostra que os impactos sobre as diversas espécies de aves e de morcegos, devido à colisão com as pás e outras estruturas associadas no parque eólico de Fonte dos Monteiros (Vila do Bispo) chegam a uma estimada mortalidade de 55,77 – 94,56 aves/ano.
    O Brasil no momento não se encontra em condições de tamanha transformação. Com o maior desenvolvimento tecnológico e queda dos preços para implantação, essa fonte de energia pode se tornar viável futuramente.

  19. Grupo 06 – A favor

    Como já foi sitado a energia solar possui sim um custo elevado de implantação e geração, porem em um primeiro momento sua geração supri o custo inicial de implantação, mas as razoes pelas quais nos fazem usar o vento pra gerar energia é o fato de que ela é LIMPA e RENOVÁVEL , ou seja ela não libera gases na atmosfera como o carvão ou até mesmo não ocupa um espaço como as hidrelétricas, onde é preciso ser construída uma represa com tamanho significativo e com ela é possível gerar energia em lugares aonde não é possível levar com a rede principal.
    Além disso com o crescimento desta pratica o preço doas aerogeradores tendem a ser mais barato, uma prova disto é o fato do preço de gerar electricidade através do vento caiu de forma dramática ao longo dos últimos anos. Entre 1990 e 2002, a capacidade de energia eólica mundial duplicou de três em três anos e a cada duplicação, os custos diminuiram em 15 %.
    Com relação aos pássaros a energia eólica moderna sofre uma série de avaliações ambientais antes de ser aprovada. Neste processo, o local proposto será controlado e as populações de pássaros avaliadas. Uma vez construída, realiza-se uma nova monitorização, para entender melhor a relação contínua entre pássaros e as turbinas.
    Uma verdadeira preocupação para os pássaros é observada no estudo da Natureza realidado em 2004, que previu que até um quarto de todas as espécies de pássaros possa extinguir-se antes de 2054 devido a alterações climáticas globais, para as quais a energia eólica é uma das soluções.

    • A questão do espaço para a construção de uma usina de geração de energia elétrica é um ponto importante a ser discutido. Não podemos dizer que as usinas eólicas e solares são vantajosas em relação às hidrelétricas, por exemplo. Uma vez que, a maioria dos projetos atuais preveem a construção de usinas hidrelétricas a fio d’água, forma de construção que prevê mínimo ou nenhum alagamento pois não há a formação de barragem. Portanto, talvez o espaço para construção no caso das usinas solar e eólica seja um aspecto mais preocupante, devido à ruídos , área que deve ser isolada etc.

  20. Grupo 7 – Contra

    Existe dois fatores importantes sobre o funcionamento das placas fotovoltaicas que prejudicam muito sua instalação num país como o Brasil.

    As placas fotovoltaicas geram sua capacidade máxima com os raios solares incidindo perpendicularmente na superfície da placa. Mas isso, acontece apenas por um breve período de tempo no dia, isso se na hora estiver ensolarado (se estiver nublado, a hora mais lucrativa é desperdiçada).
    Existem sistemas motorizados (como na França) que movimentam as placas e as mantêm perpendiculares com os raios solares, mas é uma tecnologia que não é utilizada no Brasil por ser muito cara. Utilizá-la em grandes projetos atualmente seria um investimento às cegas.

    Outro fator que aumenta o rendimento das placas fotovoltaicas é a temperatura. As placas funcionam melhor e de forma mais eficiente em temperaturas mais baixas. Como ocorre com os sistemas motorizados, sistemas de refrigeração também são inéditos no Brasil, e seria um investimento de risco.
    A condição ideal de geração-temperatura ocorre quando em um dia nublado as nuvens se vão e o sol aparece. As placas, que antes estavam mais frias, recebem a energia do sol e a convertem com uma eficiência ótima. Entretanto, esta situação é rara, e quando acontece, é rápida: logo a placa se esquenta novamente. Sem contar que no período em que esteve nublado, a geração é nula.

    Por isso o emprego de placas solares é mais utilizável e rentável em países europeus: lá, nem sempre sol significa calor, o que traz uma maior rentabilidade e um maior rendimento das placas.

    Como se pode ver, a instalação de placas fotovoltaicas no Brasil tem um custo-benefício muito menor do que se pensa. Apesar da quantidade de sol, a alta temperatura atrapalha a geração. Além disso, os momentos de maior incidência de raios solares são raros, e imprevisíveis.
    Assim, as placas tem um rendimento muito baixo, com picos de geração muito raros e imprevisíveis.

    A instalação de placas fotovoltaicas no Brasil implicaria em um alto custo, sendo que as usinas nunca gerariam em sua capacidade plena de instalação, se tornando um investimento mal aproveitado.

  21. Grupo 6 – A favor
    Voltando à Energia Solar, o custo para implantação é um pouco elevado, mas depois que o investimento inicial foi recuperado, a energia do sol é praticamente gratuita. A energia solar não necessita de nenhum combustível, não polui o nosso ar lançando dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio ou o mercúrio na atmosfera como muitas formas tradicionais de gerações elétricas fazem, além disso, os painéis funcionam silenciosamente.

    • O aspecto da liberação de gases poluentes não deve ser considerado absoluto na questão apresentada. Uma vez que existem outras formas de geração de energia, como exemplo, novamente a hidroelétrica, que também, segundo estudos recentes dos cientistas do SINTEF, não são poluentes. Já que os organismos na água e no fundo do reservatório capturam mais CO2 da atmosfera do que o próprio reservatório libera na forma de gases de efeito estufa. Fazendo que não seja uma vantagem dessas formas de energia, solar e eólica, a não liberação de gases poluentes. Não deixando, claro, de de ser um ponto importante dessas formas de energia.

  22. A energia solar tem um preço elevado em comparação com outras formas de energia. Suas formas de armazenamento são pouco eficientes, os paineis solares armazenam somente cerca de 25% de toda energia. Além da produção de energia está diretamente relacionada com o clima, o que significa que no inverno haverá uma queda significativa na produção.

  23. Grupo 6: A favor
    Em continuação ao que a Thamara estava dizendo em relação à energia solar; apesar do preço para a instalação do sistema que promove a captação de energia solar, depois de instalado o custo de tal energia se torna baixo; tornando-se assim uma forma de ENERGIA VIÁVEL para o Brasil. Devemos lembrar, que o Brasil está localizado em sua maior parte, na zona intertropical, somos então PRIVILEGIADOS com alta radiação solar durante todo o ano, mesmo que ela se diferencie nas regiões brasileiras; seria interessante então que nos aproveitássemos dela. Sabemos que ao nos afastarmos da linha do Equador, onde podemos dizer que temos uma maior concentração da população brasileira e das atividades econômicas, a radiação solar diminui; mesmo essas regiões com menores índices de radiação podem ter sua radiação aproveitada. Como na região Sudeste e Sul temos hoje o aproveitamento da energia solar em residências. Já que a questão financeira vem sendo tão abordada, considerando o custo do aquecedor solar e de sua instalação, podemos dizer que o investimento é recuperado depois; mesmo sendo usada apenas para aquecer a água do banho, a economia é gigantesca para tais famílias, já que o banho representa grande parte do que é pago no final do mês.

    E como já é utilizada no Brasil a energia solar é viável também, em áreas afastadas da rede de energia elétrica; já que nessas áreas para a transmissão de energia elétrica ocorre um grande desperdício da mesma, além do custo na implantação de novas redes elétricas é muito alto.

    Em relação à QUESTÃO AMBIENTAL quando são instalados os sistemas fotovoltaicos, necessitam de grandes áreas para a captação de energia. Mesmo assim se compararmos à energia hidráulica os prejuízos para o meio ambiente são bem maiores com a energia hidráulica, já que muitas vezes temos grandes áreas inundadas.

  24. Outro impacto negativo das centrais eólicas é a possibilidade de interferências
    eletromagnéticas, que podem causar perturbações nos sistemas
    de comunicação e transmissão de dados (rádio, televisão etc.), fazendo com que os estudos para a instalação sejam mais complicados.

  25. GRUPO 5 – CONTRA

    Existem muitos fatores que implicam na produção de energia eólica no Brasil, pois sendo o país com o maior potencial hidroelétrico do mundo, chegando a atingir a produção 472 mil GWh no ano de 2011.
    Tomando como base a energia eólica no Brasil e muito desvantajoso se produzir este tipo de energia, pois estima-se que hoje no Brasil são produzidos 20.000MW. Alem de ter seu custo elevado, existem muitos outros fatores que influenciam para que este tipo de produção não seja tão importante.
    Este tipo de energia não é 100% confiável, pois os ventos que mantém a rotação das turbinas não são constantes, isso implica no uso de outras fontes de energia, para que na ausência de ventos mantenham a rotação das turbinas, deixando de ser totalmente energia eólica.
    Alem de outros agravantes, como a poluição sonora, pois os ventos ao baterem nas pás das turbinas, geram um ruído constante na casa de 43dB. Sendo assim as habitações próximas devem estar distantes no mínimo 200m. Também provoca considerável impacto visual, pois a instalação dos parques eólicos gera uma grande modificação da paisagem. Acarreta também problemas de interferência, pois as pás das turbinas podem refletir ondas eletromagnéticas.
    Sendo assim acho desfavorável a utilização deste tipo de energia no Brasil, pois acarreta muitos agravantes e desconforto para a população.

  26. grupo 5 -contra

    O consumo total de energia no Brasil, só em março deste ano, cresceu 6,1%, conclui-se que , o país tem sofrido um grande desenvolvimento, consequentemente precisa aumentar sua demanda energética. O custo de implantação da geração solar pode chegar 50 vezes o custo de uma pequena central hidrelétrica, sendo assim, na minha opinião, devido a extensa rede hidrográfica do país, as usinas hidreléticas tendem a ser alternativas bastante viáveis para o brasil!!

  27. Durante o processo de fabricação de um painel solar é consumida uma enorme quantidade de energia, que pode ser maior do que a energia gerada por esse painel em toda a sua vida útil.

  28. Grupo 1 – A favor :
    Com relação à energia solar, uma boa alternativa encontrada para a maioria dos problemas sobre a construção e a utilização desta energia limpa e renovável esta sendo discutida em um dos projetos para a copa do mundo de 2014 no Brasil, em que consiste na colocação de painéis fotovoltaicos nos estádios de futebol.
    A exemplo de Alemanha e Suíça na eurocopa de 1998, foram feitos dois projetos, sendo um deles o Mineirão em BH e a Arena Cuiabá (novo Vedão, em Cuiabá). Com relação ao Mineirão, a Cemig quer comercializar esta energia solar, não para toda a rede, mas para “clientes livres”, empresas com alto consumo energético, explica Lisboa: “Para estes setores, optar por uma energia limpa, não poluente, e renovável como esta, pode ser muito interessante institucionalmente”, e em relação à Cuiabá, o projeto de energia solar foi desenvolvido entre a GCP Arquitetos e a Agecopa, Instituto Ideal – Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas da América Latina (organização sem fins lucrativos, com sede em Florianópolis) e, tal como no projeto do Mineirão, a Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ) e Universidade Federal de Santa Catarina.
    Ou seja, a barreira social imposta na utilização desse tipo de energia renovável pode ter uma solução viável , já que a energia produzida seria vendida para indústrias que podem pagar por ela e o custo não seria repassado para a população.

  29. Grupo 3 (contra): A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás.
    Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover aero geradores – grandes turbinas colocadas em lugares com muito vento. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aero geradoras, necessárias para que a produção de energia se torne rentável, alem de o Brasil não ter grandes investimentos na área se não forem feitos os estudos de mapeamento, medição e previsão dos ventos, ela não é uma fonte confiável. Não há muitos dados sobre o regime de ventos no Brasil, e eles costumam serem aproveitáveis somente durante parte do ano.
    O Brasil já tem uma grande produção de energia feita pelas hidroelétricas, não seria uma boa escolha investir em energia eólica, pois o investimento seria muito grande, e as usinas hidroelétricas que são fontes de energia renováveis e de fácil acesso ao país, pois o seu território tem água abundante, perderiam sua utilidade e acabariam dando prejuízos ao país.
    Além disso, os parques eólicos produzem poluição sonora e visual. Também podem interferir na rota migratória de pássaros, e os aero geradores interferem na paisagem do local. Todo o equipamento é caro, o que pode inviabilizar a criação de parques eólicos.
    Por isso em minha opinião não deveria ser implantado a energia eólica no país.

    Ibraim Prugger

  30. Nos últimos anos, a energia eólica tem vindo a ganhar muito terreno e popularidade,mas ela tem deficiencias que o tornam inviaveis no Brasil.
    Ao falar da instalação de turbinas eólicas ea situação torna-se um pouco mais complexa, a maioria dos sistemas exigem manutenção regular ea substituição de algumas peças, baterias, por exemplo, são muito caros.
    O potencial de energia eólica com base na velocidade do vento, se o vento atrasa todo o sistema fica mais lento e as turbinas eólicas não estar funcionando em plena capacidade. Se o vento não é constante, deve haver recursos disponíveis para gerar apoio para a demanda, além das turbinas eólicas exige uma fonte externa de energia para começar a trabalhar.
    Outra desvantagem da energia eólica, é que às vezes os locais onde o vento sopra forte e se encontra em áreas muito remotas, e transportar a energia armazenada para a civilização pode ser muito caro.
    O ruído produzido pelas pás de rotor que pode ser muito chato se há pessoas que vivem nas proximidades, muitos pássaros são mortos por voar muito perto as lâminas das turbinas eólicas. Parques eólicos, também ocupam muito espaço e muitas vezes precisam ser instalados quando o espaço é limitado.Desvantagens da energia eólica.
    Em comparaçao com outras energias renováveis como a eletrica,a eolica tem um custo maior para um mesmo potencial produzido.

    Luiz Fernando Goncalves Gomes

  31. Grupo 3 (contra): O uso energia solar é um tema muito abordado quando o assunto é energia limpa, ou fontes de energia renováveis. Porém existem desvantagens relevantes quanto à implementação desse modelo de geração de energia.
    O primeiro fator a se levar em conta é o fator econômico. Atravéz dele se decide de fato se é viável ou não, ou, se é interessante mesmo com custos mais altos. No caso do Brasil, seria pouco interessante, mesmo que viável, o uso da energia solar em grande escala. Os custos para instalações de painéis solares em grandes áreas é muito elevado, e o custo benefício em relação a outras fontes de geração de energia existentes em nosso país, como usinas hidroelétricas, o tornaria menos interessante ainda, por ser uma fonte geradora instável.
    Existem também os fatores subsequentes ao fator econômico. Um fator muito importate dentre estes, está o fator ambiental. Por mais que a idéia de que a energia solar seja uma fonte energia limpa, na produção dos painéis solares, já foram constatados a presença de substâncias tóxicas como cádmo, índio, cromo e mercúrio. Também já existem estudos que afirmam que a emissão de dióxido de carbono emitida durante a produção dos painéis solares até a instalação, quando comparadas a sua vida útil (em torno de 25 anos), equivalem a 32 gramas de CO2 por kilowatt/hora de energia elétrica produzidas, 60% acima do que se previa antes da utilização dessa tecnologia.
    Em larga escala os painéis solares, se implantados na zona urbana, podem intensificar as ilhas de calor, que já são um problema enfrentado pelos grandes centros. Na zona rural acontece problema parecido, gerando bolsões de calor, o que pode alterar o clima de uma região. Também deve-se levar em conta a poluição visual.

    George Sanglard

  32. Grupo 1 – A FAVOR

    A questão custo-benefício juntamente da social veem sendo dadas como justificativas para as energias não serem utilizadas, claro, deve ser dada tal importância, porém, pesquisas recentes mostram que o quadro esta mudando.
    Além disso, não deve se esquecer da questão ambiental, principal fator que esta fazendo com que outros meios de obtenção de energia venham à tona.
    Entrarei em detalhes da Energia Eólica, pouco discutida até agora:
    • Primeiramente, o fator econômico: dados obtidos no ultimo leilão de energia elétrica promovida pelo governo federal aponta a energia eólica como a 2ª mais barata do país; foi visto que o preço de sua produção é de R$ 99,64 por kWh – valor 66% inferior ao de sete anos atrás -, dando ao Brasil o título de nação que produz a energia eólica mais barata do mundo.
    • Produção: ao contrario do que foi dito em alguns comentários, o Brasil tem muito potencial. O potencial energético eólico do Nordeste brasileiro, sozinho, seria capaz de suprir dois terços da demanda energética nacional. Além disso, é importante apontar o fato de que o ápice da produção eólica ocorre entre maio e novembro, justamente no período seco da maior parte das hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional.
    • Questão Social: a região nordeste, área mais viável para a instalação de usinas eólicas, concentra a maior parte da população brasileira que ainda não tem acesso à eletricidade, de acordo com dados obtidos do Censo Demográfico 2010, 730 mil brasileiros ainda não dispõem de energia elétrica, dos quais 340 mil estão na região Nordeste, que representa o ápice da produção eólica. É importante ressaltar que outras áreas do território nacional também possuem capacidade para a implantação de aerogeradores.
    • Preservando o meio ambiente: a energia eólica é renovável, ou seja, não se esgota, além disso, não gera resíduo nem gases poluentes auxiliando na redução do efeito-estufa.

    Cinthia Guerra –

  33. A energia eólica, além de inesgotável, é também limpa. O potencial eólico do Brasil é mais que suficiente para implantação desse setor de fornecimento de energia. Além disso, evitariámos a emissão de toneladas de gases poluentes na atmosfera. E também usinas eólicas não prejudicariam o meio ambiente como as hidrelétricas que inundam certas áreas influenciando no habitat de várias espécies de animais e seus nichos. Os custos de manutenção também são menores.

    Grupo 1 – A Favor

  34. Grupo 1- A favor

    A energia solar de fato é mais cara que usar usinas hidrelétricas. Como Gabriela relatou em seu comentário, no entanto ela mesmo disse “O custo de implantação da geração solar pode chegar 50 vezes o custo de uma pequena central hidrelétrica”, devemos antes de qualquer coisa colocar na ponta do lápis e comparar a questão do potencial. A implantação de energia solar é vantajosa pois seus custos de manutenção são relativamente baratos quando comparados as hidrelétricas, além disso não polui o ambiente e não destrói o habitat em seu redor.

  35. Grupo 1 – A favor

    A energia solar é uma ótima alternativa para a geração de energia na própria unidade consumidora. Este tipo de geração, chamada “geração distribuída”, traz vantagens sobre a geração centralizada tradicional, como, por exemplo, a economia do dinheiro investido em redes de transmissão e a redução das perdas nas redes. Além disso, a instalação de usinas movidas inteiramente a energia solas (nos moldes das usinas solares de Sevilla) é completamente viável na região Nordeste do país.

  36. Grupo 3 (contra): A tecnologia da energia solar ainda é muito incipiente em todos os aspectos, células fotovoltaicas ainda são bem difíceis de se produzir, o que justifica mais um fator para o elevado custo para a sua instalação. Ainda que possíveis as instalações fotovoltaicas serão produzidas a níveis pormenores e individuais aos que atendem à demanda, não sendo possível a geração em escalas estatais tais como as hidrelétricas e nucleares. O rendimento de um painel solar de semicondutor de silício, o material mais abundante, é em torno de 16~20%, servindo apenas como energia COMPLEMENTAR às outras fontes de energias. Os principais problemas estão em seu custo e seu rendimento, que estão em desvantagem.

    Igor Rocha

  37. GRUPO 3 – CONTRA
    Atualmente, muito se fala em fontes alternativas de produção de energia elétrica que sejam mais eficientes, menos ofensivas ao meio ambiente e de menor custo. A produção de energia elétrica a partir da energia eólica é sem duvida umas das alternativas mais bem vista pela sociedade. Porém, ainda sim, ela apresenta consideráveis desvantagens quanto ao seu uso, como a pequena poluição sonora gerada pelo movimento das pás, o que pode ser bem incômodo aos moradores locais, a poluição visual causada pelas “fazendas eólicas”, o impacto causado sobre ecossistema local e ao movimento de aves migratórias, o custo das constantes manutenção das torres e turbinas eólicas, e a inconstância da velocidade dos ventos, o que pode causar uma geração de energia abaixo do esperado. Não desconsiderando suas vantagens, mas dadas tantas desvantagens, para o Brasil, um pais com tantas riquezas naturais e variâncias climáticas, a energia eólica não se apresenta como uma alternativa ideal ou de gigante destaque, pois com tantas fontes hidrográficas, as hidroelétricas ainda são a mais interessante forma de produção de energia elétrica. E além do mais, com tantos fenômenos climáticos e inconstâncias do meio ambiente, o investimento em parques ou fazendas eólicas pode ser algo bem arriscado.

  38. Grupo 5 – Contra

    Por mais que a energia solar e a eólica apresentem aspectos positivos, elas não podem ser consideradas uma das soluções de fonte de energia para o Brasil uma vez que “as matérias primas” necessárias para produção, os raios solares e o vento, não atingem constantemente a superfície, pois dependem de vários outros fatores (nebulosidade, umidade relativa do ar, latitude local, etc.), o que interfere diretamente na quantidade de energia produzida e isso não é vantajoso.
    Além do mais, os custos financeiros para obtenção desses tipos de energia são muito elevados, o que necessita de maior desenvolvimento tecnológico e pesquisas para aumentar sua eficiência e baratear os custos de instalação. Para se ter uma idéia o custo de 1MW de energia instalada em uma central solar, por exemplo, seria aproximadamente R$13 milhões, enquanto em uma usina hidrelétrica esse custo seria de apenas R$4,3 milhões. Isso mostra que existem outros tipos de geração de energia que no momento podem ser mais viáveis para o nosso país.

  39. Grupo 4 – Contra
    A energia solar não é uma alternativa viável para o Brasil pois o consumo de energia no Brasil subiu, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, cerca de 3,6% no último ano e o rendimento de painéis solares ainda é baixo (há painéis com rendimentos de cerca de 16% mas também há aqueles que chegam a cerca de 28%) o que não compensaria o gasto realizado para instalação desses painéis pois o custo desses é muito alto.
    Podemos colocar ainda que as formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas , por exemplo, aos combustíveis fósseis e a energia hidroelétrica.

    • GRUPO 1 – A FAVOR

      Elton,a demanda de energia do Brasil cresceu no último ano,e a tendencia é continuar crescendo,mas a substituição das atuais formas de geração de energia não será feita de um ano para o outro.O projeto de substituição deve acontecer de forma gradativa,e sem diminuir a produção de energia do país(não é necessário o “desligamento” de usinas hidrelétricas).

      A idéia é,ao longo de anos inserir cada vez mais a energia solar na malha de geração de energia do país,e quando essa geração atingir um nível satisfatório.Devemos fazer como a Alemanha vem fazendo nos últimos anos:investindo em novas fontes de energia(como eolica,solar,hidrogenio,etc),dessa forma ao longo do tempo a atividade das usinas nucleares do país(principal fonte de energia) vem diminuindo,e algumas até cessando completamente o funcionamento.
      Dessa forma concluimos que o Brasil não vai sofrer um deficit de energia enquanto investe em energia solar.

      Quanto ao custo da energia solar,como todas as outras formas de energia limpa,sempre há um custo inicial alto,que é compensado com o tempo: é um investimento a longo prazo.Podemos fazer uma analogia entre os esforços do país e do cidadão que usufruiria da energia solar: o Brasil deve investir por alguns anos,para no futuro colher os frutos de tal investimento(menores gastos e menor poluição).

  40. Grupo 5-Contra

    Tendo em vista a segurança da matriz elétrica brasileira, pode-se afirmar que a energia eólica complementando o regime hídrico, mantendo e incentivando o caráter limpo e renovável de matriz brasileira, não existem discussões contrárias. Todavia, além dos fatores ecológicos (instabilidade dos ventos, poluição sonora e visual e desequilíbrio do ecossistema, este muitíssimo importante, e será discutido mais a frente), o âmbito econômico sobressalta-se. A energia eólica no Brasil ainda é muito cara, se comparada com países que já usufruem plenamente de tal recurso. Empreendedores brasileiros alegam que a tarifa viabilizadora (preço que uma usina eólica tem que pagar por KWh de energia comprada para seu funcionamento) é de R$0,21 por KWh, equivalente a US$ 0,10 (com base na taxa de câmbio média de R$ 2,03), enquanto que nos países que já utilizam a energia eólica esse valor cai para US$ 0,04. Pode-se afirmar que o Brasil é um país desenvolvido energeticamente, ou ainda, mais privilegiado com recursos energéticos que outros, mas então por que sua tarifa é tão alta? A resposta para essa indagação encontra-se no fato de que para o funcionamento de uma usina a logística do empreendimento é de suma importância. O nordeste é a região de maior potencial eólico do país, todavia suas estradas são de extrema precariedade, o que implica no aumento do custeio de materiais que devem ser transportados até lá. O Brasil possui apenas duas empresas de turbinas eólicas que pagam 14% sobre a importação de aerogeradores com potência superior a 1,5MW, pois só esses podem ser importados e o BNDES só concede financiamento a fabricantes nacionais, logo essas duas empresas têm condições de cobrarem preços acima daqueles que seriam competitivos pro mercado, já que enfrentam significativas barreiras à entrada do produto.
    Em relação ao desequilíbrio do ecossistema, pode-se citar a mudança de rota dos pássaros, o que reflete na cadeia alimentar, e no ciclo reprodutivo dos mesmos. Esse desequilíbrio é gerado também por usinas hidrelétricas, todavia os estudos para minimizar tais impactos já foram estudados e estão sendo colocados em prática, o que deverá também ser feito pelas futuras usinas eólicas.

  41. Grupo 5 – Contra.

    Quando pensamos em energia eólica e solar logo nos vem a cabeça fontes de energia renováveis, portanto inesgotáveis. Mas o que a maioria de nós esquecemos é que as fontes energéticas hídricas também são renováveis, e teoricamente inesgotáveis.
    Então, pressupõe-se que do ponto de vista ecologico todas têm seus lados bons e ruins, entretanto o que nos deixa de cabelos em pé é tal discrepancia nos preços pagos por KWh de cada fonte. Por exemplo, se hoje pagamos um determinado valor pela energia “hídrica” e mudássemos nossas usinas pra eólicas ou solares, nossas contas residenciais passariam para valores absurdamente mais altos do que pagamos agora e todos reclamariam, isso porque ainda nao citamos os valores que serão pagos para as industrias, aumentando até o valor do pãozinho francês.

  42. Grupo 5 – Contra

    Em relação a energia solar, pode-se dizer que a inviabilidade reside também nos custos. Observa-se que a energia gasta para fabricar um painel solar pode ser bem maior do que a energia gerado por ele, depois de pronto. Outro fator determinante é a criação de meios para o armazenamento de energia gerada durante o dia em locais onde os painéis não estão ligados à rede de transmissão, já que a noite não existe produção energética. Podemos falar em armazenamento por baterias, mas essas em grande quantidade não suportariam, ficando inviável. Certo grau de nebulosidade também interferiria na produção energética, ficando, assim como a eólica, uma matriz muito instável.
    ‘ A partir do trabalho iniciado por Shuguang Zhang, do Centro do MIT para Engenharia Biomédica, Mershin estuda uma maneira de tirar as moléculas responsáveis pela fotossíntese das plantas (PS-I) e colocá-las para trabalhar em paineis solares, de modo que qualquer laboratório em qualquer lugar do mundo poderia replicar o processo.
    Segundo relatórios do MIT, “a eficiência do novo sistema é 10 mil vezes maior do que na versão anterior – embora na conversão de apenas 0,1% da energia solar para eletricidade, ela ainda precise melhorar cerca de dez vezes ou mais para se tornar útil para consumo” ( http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/5863-pesquisador-do-mit-desenvolve-painel-solar-mais-barato/ ). Por esta declaração fica bem claro que mesmo melhorando o custeio da fabricação dos painéis solares, a eficiência se torna baixa.

  43. Grupo 3 – CONTRA
    Além de todas as desvantagens da enegia solar já mencionadas acima ainda há o fato de que além de seu rendimento ser baixo e seu custo de produção ser alto, ela só é operante durante o dia, o que reduz pela metade sua produção.

  44. Já foram citadas diversas desvantagens em relação as energias solar e eólica, como por exemplo o alto custo de implantação, a eólica produz não só poluição sonora quanto visual, o que nos faz pensar se elas são realmente viáveis para o pais! Fica claro que todo tipo de cogeração de energia para um pais como o Brasil, que enfrenta um grande crescimento, e necessária. No entanto, se olharmos de outro “ângulo” países como os EUA, Japão sempre dominaram diversos mercados, pois tinham uma “peça” importante, a Inovação! O que tem isso a ver com geração de energia no Brasil??
    O Brasil, como já se sabe, não foi criador e, nem é pioneiro em nenhum dos projetos de geração solar e eólica, o que faz o pais se tornar dependente de tecnologia estrangeira, encarecendo ainda mais a implantação desses projetos. Contudo, grandes investimentos têm sido feitos não só na hidrelétricas mas também em energia gerada através da biomassa, frisando que o país é um dos pré-cursores nesses tipos de energia, sendo assim, além de gerarmos energia para o país, ainda exportamos nossa tecnologia para outros países.
    Vale citar que, grande parte do território brasileiro se insere na região do planeta mais propensa à produção de biomassa. Parte desse potencial já é aproveitado como energia elétrica. Alem disso, como já disse na outra resposta, o Brasil possui uma das maiores bacias hidrográficas do planeta.

  45. O que é feitos das milhares de baterias superpoluentes solar e eólica,onde descartam os trambolhos? Fora os milhares de pássaros de todas as espécies mortos.

  46. Acho que é notório a necessidade de energia elétrica para desenvolvimento de qualquer país. Sendo que a eletricidade pode ser gerada a partir de várias fontes, que dependendo, é até ser mais barata, mas causará impactos sociais e ambientais também. O que não podemos deixar de fazer é pesquisar e investir, tendo ciência de que para toda e qualquer solução haverá sempre impactos a solução. Pouco sabemos ainda sobre as fontes alternativas, mas o que tenho certeza é que os incentivos pode desonerá os investimentos, aumentar a eficiência e diminuir o custo da geração.

  47. Todo tipo de geração de energia demanda estudos técnicos, viabilidade econômica, investimentos, e todas tem impacto ambiental, uns menos outros maiores.Hoje essas alternativas energéticas tem sentido , pois as fontes atuais são esgotáveis e o planeta precisa de alternativas cada vez menos poluentes. Tanto é que no Brasil já temos algumas usinas eólicas em construções.

  48. Olá, se você precisa de um site mais moderno para sua empresa ou se desejas ter autonomia para adiministrar seu site inserindo conteúdo, fotos e vídeos SEM pagar mensalidades acho que podemos lhe ajudar. Acesse http://www.sitepor500.com.br . Somos a maior empresa de SC com mais de 595 clientes por todo Brasil.

  49. Bom dia,

    Preciso saber se existe no Brasil, escolas que utilizam energia solar e os nomes das mesmas e quais os gatos por ano.

    Att,

    Katia

    • Olá! Ainda não existem definições que limitem essa distância mínima. As usinas eólicas são um tipo de poluição sonora (devido ao ruído das turbinas) e um dos causadores de mortes de dezenas de aves – esses são alguns motivos pelos quais deve-se ter cautela com o local onde serão construídas.
      Mas, de modo geral, a área onde será instalado um parque eólico é uma propriedade particular como outra qualquer. Isto significa que o acesso será controlado por cancelas e segurança. No entanto, da mesma forma como já vem acontecendo em outros parques, parte da área será disponibilizada à visitação, sob orientação do pessoal de operação.

  50. Ser contra a exploração do potencial energético oriundo da energia solar é de uma falta total de visão mais abrangente de todos os fatores que a tornam, no médio e longo prazo, o meio mais sustentável e duradouro de produção energia.

    • Olá, Guilherme!
      É fato que o potencial solar brasileiro é enorme, mas não podemos nos esquecer que as condições ideais para a implantação de paineis solares envolvem alta radiação e baixa temperatura. O calor excessivo pode diminuir, e muito, a vida útil dos paineis – o que demandaria mais gastso para a manutenção dos sistemas. Mas essa fonte é, de fato, extremamente promissora.
      Agradecemos sua opinião!

  51. Tenho visto que muitos dos problemas de geração de energia “limpa” estão relacionados a distribuição desta, ou seja, não há conexão das fontes geradoras ao sistema nacional de distribuição de energia. Minha dúvida, como leigo no assunto, painéis solares instalados próximos a usinas hidrelétricas não seria uma alternativa viável para aumentar a produção de energia? Outra dúvida: qual área de uma usina de placas solares para gerar energia equivalente a uma hidrelétrica?

    • Olá, Alexandre!
      Uma grande diferença entre uma hidrelétrica e uma usina solar é na quantidade de energia aproveitada/gerada. A hidrelétrica é muito mais eficaz, conseguindo aproveitar cerca de 95% de seu potencial. Já os paineis fotovoltaicos possuem baixíssima eficiência – os melhores giram em torno de 21%. Por isso, caso uma usina solar fosse usada como uma opção para aumentar a energia, existiria um gasto econômico extremamente grande devido à sua baixa eficiência. Aspectos como esse, e milhares de outros, são motivos para essa fonte não ser tão aproveitada em larga escala atualmente.

      A área que uma usina solar precisa para poder gerar o mesmo que uma hidrelétrica é relativa. A hidrelétrica necessita, além de todo o resto, de espaço para o reservatório; e uma usina solar pode ser implementada somente em telhados de casas – não tendo um espaço “só seu”. Vários detalhes devem ser levados em consideração, como a potência instalada em cada caso, gastos com transmissão de energia, eficácia do sistema etc. Então para essa pergunta ser respondida faz-se necessária uma pesquisa para saber as condições de cada caso.

      Em caso de dúvidas, ou mais perguntas, entre em contato com o PET – ELÉTRICA UFJF pelo email pet.elétrica@edu.ufjf.br

      Agradecemos seu comentário!

  52. Ameeei o site!! Parabéns… O comentario do Matheust7 foi o MELHOR e o que mais concordei !
    Se as mudanças não começarem, elas nunca irão terminar.

  53. Sou leigo no assunto mas gostaria de construir uma casa totalmente sustentável seja com energia captada através do sol ou eólica ou os dois juntos.

    • Caro Leo, uma casa totalmente auto sustentada eletricamente é possível, principalmente se você admitir trabalhar em conjunto com a concessionária de energia elétrica, caso contrário, deverá utilizar baterias, o que torna o sistema mais complicado e caro a longo prazo.
      Qual é a área de telhado que você tem em sua casa? Quantas horas diárias de insolação esse telhado recebe? Essas são questões imprescindíveis para avaliar a possibilidade do uso da energia fotovoltaica.

  54. Porque não e possível haver um uso de energia solar? A uma grande consentrqção de radiação solar em goias. E também porque não e possível se usar energia eólica se aqui em goias a muitos campos e varias planisses

  55. Agora em 2017, aumentou o preço do Petróleo (energias fósseis, sujas), o que fez diminuir o custo da Solar, da Eólica e outras energias limpas, algo que amplia as chances de se criar uma nova estrutura energética no Brasil: a gente estádebatendo isso, com informações também do José Eustáquio Diniz Alves (ENCE – IBGE – site EcoDebate), notícia positiva pro futuro sustentável do Brasil, confira em nosso blog da ecologia http://www.folhaverdenews.com

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